TEATRO POEIRA
08 JULHO a 27 AGOSTO
TER a QUA 20h
Através de um lugar, o manguezal, bioma formado pelo encontro da água do rio com a água do mar, conhecido como berço de diversas espécies de plantas e animais, CARANGUEJA fala da força criadora vital do planeta Terra. Escrita por uma mulher cis e dirigida por uma mulher trans, a peça joga luz sobre as diversas ‘mulheridades’ existentes no nosso mundo em movimento.
A peça evoca a figura de uma andarilha, uma espécie de guerreira de corpo forte, capaz de proezas para surpreender e vencer um inimigo. Nesta relação de vida e sobrevivência, CARANGUEJA passeia, de forma poética e bem-humorada, por noções de feminino, maternidade, gênero, antropocentrismo e desigualdade social.
A peça CARANGUEJA, escrita por Tereza Seiblitz e dirigida pela piauiense Fernanda Silva, fala da força criadora do planeta Terra. O manguezal, formação vegetal de grande biodiversidade situada na transição entre os ambientes terrestre, fluvial e marinho, é a imagem apresentada pelas artistas sugerindo o que está em permanente transformação, assim como a vida.
Em tempos de catástrofes ambientais e crises políticas e econômicas, tornou-se urgente, tanto para a atriz quanto para a diretora, falar da importância da preservação deste bioma, bem como de todas as outras formas de vida, hoje ameaçadas pelo comportamento do ser humano. CARANGUEJA reforça a necessidade de agir e tomar para si a responsabilidade pela preservação e defesa deste bioma, entendendo que isso reflete diretamente na nossa qualidade de vida sobre a Terra para todas as espécies. Como já disse o ambientalista e filósofo Ailton Krenak, “a Terra sobrevive sem o ser humano, mas nós não sobrevivemos sem uma Terra viva”.
SINOPSE
Uma mulher, que não sabemos de onde vem ou a que tempo pertence, é atravessada por múltiplas vozes, que ouvimos como se estivéssemos dentro de sua cabeça. Entre elas há desde uma voz de locução de aeroporto até alguém que lê uma notícia de jornal ou um radialista que ensina uma receita de moqueca. As vozes falam de diferentes formas através do corpo da mulher e vão desenhando pistas do que está acontecendo. Uma espécie de metamorfose vai se dando ao longo da ação, levando essa mulher a viver num limiar entre humano e crustáceo, entre mulher e carangueja.
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Texto e idealização: Tereza Seiblitz
Direção: Fernanda Silva
Atuação: Tereza Seiblitz
Direção de movimento: Denise Stutz
Figurino: Fernanda Silva, Tereza Seiblitz e Maria Adélia
Visagismo: Maria Adélia
Iluminação: Adriana Ortiz
Programação Visual: André Senna
Fotografia: Renato Mangolin
Divulgação: Stella Stefany
Produção: Corpo Rastreado
Realização: Sesc Rio
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany
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DURAÇÃO: 00 minutos
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 00 anos
CAPACIDADE: 00 espectadores